Experimental

 

·         Adopção do método experimental: necessidade de assegurar o carácter de ciência objectiva e rigorosa à psicologia, seguindo o modelo das ciências naturais;

·         Segunda metade do século XIX – iniciam-se as primeiras investigações experimentais na área da psicologia;

·         Considerado critério de cientificidade, o método experimental vai ser assumido pelos behavioristas como o instrumento privilegiado para o conhecimento do comportamento humano e animal;

 

·         Etapas:

      • Ponto de partida – existência de um facto/problema;
      •  Hipótese prévia – orienta a observação e determina as técnicas a utilizar;
      •  Experimentação – conjunto de observações realizadas em condições controladas com o objectivo de testar a validade da hipótese, que consiste na manipulação de variáveis: 
      •  Variável dependente – o que o investigador pretende analisar; as suas variações são consequência da manipulação das variáveis independentes;
      •  Variável independente – conjunto de factores/condições experimentais manipuladas pelo experimentador. São as causas hipotéticas do comportamento que se pretende explicar;
      •  Variável externa – condições que o experimentador não considerou na hipótese que enunciou, mas que afectam o resultado da experiência
      •  Todos os participantes na experiência deve estar sujeitos à mesma situação, pelo que o investigador deve recorrer à constituição de:
              • Grupo experimental – sujeito à manipulação das variáveis independentes;
              • Grupo de controlo – serve de padrão, não estando sujeito à manipulação das variáveis independentes.
              • Generalização dos resultados – o investigador generaliza o que verificou num número limitado de indivíduos (a amostra) a toda a população a que se refere a investigação. Uma generalização abusiva pode conduzir a concepções e praticas que afectam a vida das pessoas.

 

·   Tipos de experiências:

      • em laboratório;
      • de campo ou em contexto ecológico;
      • invocadas;

 

  • Limitações:
      • dificuldade em isolar as variáveis que intervêm no comportamento;
      • dificuldade em controlar as atitudes e expectativas do sujeito:
      • dificuldade em neutralizar os efeitos do experimentador;

 

  • Vantagens:
  •  Permite inferir relações causais entre a variável independente e a dependente, isto é, entre um comportamento e outro;
  • Permite a formulação de leis gerais sobre o comportamento;
  •  O procedimento experimental e reaplicável, pelo que não se submete somente à prova dos factos, como também pode ser testado por um outro experimentador, em nome da autenticidade e fidelidade dos resultados.

 

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